sábado, 14 de novembro de 2009

Vívida Vida, vivida!


Não somente respirar e suspirar!
Sentir-se parte de um todo indivisível!
Estar além do aquém, do esperado...
Galgar sonhos insones!
Elevar-se à píncaros altissonantes.
Voar, o que não é alado...
Ver o que não é dotado da visão...
Sentir, ao que foi vetado o sentimento...
Tocar, ao que, por incauto ser, intátil...
Emocionar-se ao sentir os raios lunares em banho dérmico espectral.
Sorrir ao sentir a carícia da brisa na aurora.
Enxergar o calor do Astro Rei quando, majestosamente, em seu trono se assenta.
Perceber a beleza de um sorriso.
Dirimir os olhares fortuitos.
Ansiar por gestos dísticos.
No menor, perceber sua grandiosidade.
Na simplicidade, sentir a complexidade.
A palavra dada oportunamente.
A companhia que não enfada.
O andar, que, mais diferente e solitário que seja, denota-se potencialmente diferencial!
Os segundos que somam-se à eternidade!
A compreensão levada à sério!
O respeito velado!
O canto retribuído.
O encanto recebido!
A Vida!
Vivida vida!
Vida vívida!
Vívida vida, vivida!

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