sábado, 27 de novembro de 2010
Duas horas....
Duas horas da manhã - eu me sento aqui
Tento escrever algo sobre saudade
Eu olho para dentro de mim
O espelho que se encontra com a realidade
Eu quero você aqui ao meu lado
Eu não quero que você desista
- amor... -
Eu quero ser o teu apoio
Como você fez no passado, por mim
Vamos fazer nosso futuro!
Você sabe, o quanto eu gosto de você?
Prometeu estar sempre comigo!
E nunca pode me deixar!
Você me dá tudo, deixa eu me doar para você...
Tudo o que sou por "110 anos"
E acho que como mais uma semana se passou
Não consigo mais ver quem sou
Não por dentro
Uma foto me lembrando do passado...
Sépia e sem graça!
Rasgo-a, desfaço-me dela!
Quero uma imagem vívida do futuro que se me aponta!
Dá-mo a mim?
Por te querer ter para sempre te perco na eternidade!
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
A Outra Casa
Por minha porta hoje entraram
a esperança morta
e a razão cega
Cantaram, banquetearam-se e me beberam o vinho da dor
aqueles que não mais vivos estão.
Eu destruíra a tudo e a todos,
Não me sentia forte...
Espinhos me ferindo o caminhar!
Coberto por lamúrias de viúvas numa noite azul.
Apaguem até o último raio do sol.
Que eu não mais veja a lua a gelar-me a saudade.
Uma fera sem beleza mendigando afeto.
Disto me tenho feito!
Quem quereria me abrigar?
Alguém me poderia dizer: - Viva!?!?
Natimorto nesta dor...
Vivendo sem sonhos
Andando sem mover-me do lugar!
Corvos e moxos me guiam ao meu lugar,
Vislumbrar a face do Homem!
Adindo forças do tormento.
Alma sacrificial por migalhas de virtude.
"Fora da visão, longe do tempo, pra sempre distante da mentira"
- o retorno à Outra Casa
Janelas douradas no horizonte
Portais Eternos dias e noites a fio.
A vida é um doce aroma não pressentido por quem morto jaz!
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
O Que Não Vejo...
Como se não bastasse a cegueira física, ainda me sobrevém a cegueira na'lma!
Sou cego por que não consigo crer!
O pior cego (ainda que vendo não acredita...)!
Os ecos da minha alma vazia perfazem-se na escuridão!
Infelizmente...
Não consigo ver-te em distância.
Cego estou.
Não consigo ver a tua ausência.
Cego sou.
Não poderia acreditar que um sentimento tão bem regado,
Por um ribombar de Zeus pudesse ruir-me os castelos...
Não aceitaria se mo dissessem os demais,
Ainda que relutante ficasse.
Ainda lembro da primeira flor que vi.
Ela não tinha cor e era sem perfume.
A manhã era de primavera, e os pássaros cantavam no arvoredo.
À mim sempre foi, sua música, outrora, o mais mavioso acorde a ouvir.
Ainda lembro do primeiro pássaro que ouvi cantar.
Eram arrancos roucos de solitária densidade.
A tarde era fria e lamacenta, e as flores murchavam sob as intempéries.
À mim, sua aparência, o era mais bela assim.
Não te vejo longe de mim.
E tu o consegues.
Não te vejo longe dos meus abraços que tanto anseiam por ti.
E tu o vislumbras.
O meu vil sentimento atarrachado ao cardio nada significa.
- Antes eu não tinha um coração, ardia um pedra ao peito... -
O meu olhar impaciente por uma fé morre ao meio dia de verão.
As pedras me ferem a audição!
Antes que os pássaros voassem em sua primeira melodia...
Antes que as flores enchessem o ar com suas cores melancólicas...
Antes que houvesse dia na primavera
e,
Antes que caisse a noite no inverno.
Não te quero mais ver.
Não te quero mais.
Não te quero.
Não!
O que não vejo...
O cardio pusilânime no meu proeminente peito entrego-te (a letra que merecias!).
Zu... Ani Shelach!
Zu ewigkeit!
Sou cego por que não consigo crer!
O pior cego (ainda que vendo não acredita...)!
Os ecos da minha alma vazia perfazem-se na escuridão!
Infelizmente...
Não consigo ver-te em distância.
Cego estou.
Não consigo ver a tua ausência.
Cego sou.
Não poderia acreditar que um sentimento tão bem regado,
Por um ribombar de Zeus pudesse ruir-me os castelos...
Não aceitaria se mo dissessem os demais,
Ainda que relutante ficasse.
Ainda lembro da primeira flor que vi.
Ela não tinha cor e era sem perfume.
A manhã era de primavera, e os pássaros cantavam no arvoredo.
À mim sempre foi, sua música, outrora, o mais mavioso acorde a ouvir.
Ainda lembro do primeiro pássaro que ouvi cantar.
Eram arrancos roucos de solitária densidade.
A tarde era fria e lamacenta, e as flores murchavam sob as intempéries.
À mim, sua aparência, o era mais bela assim.
Não te vejo longe de mim.
E tu o consegues.
Não te vejo longe dos meus abraços que tanto anseiam por ti.
E tu o vislumbras.
O meu vil sentimento atarrachado ao cardio nada significa.
- Antes eu não tinha um coração, ardia um pedra ao peito... -
O meu olhar impaciente por uma fé morre ao meio dia de verão.
As pedras me ferem a audição!
Antes que os pássaros voassem em sua primeira melodia...
Antes que as flores enchessem o ar com suas cores melancólicas...
Antes que houvesse dia na primavera
e,
Antes que caisse a noite no inverno.
Não te quero mais ver.
Não te quero mais.
Não te quero.
Não!
O que não vejo...
O cardio pusilânime no meu proeminente peito entrego-te (a letra que merecias!).
Zu... Ani Shelach!
Zu ewigkeit!
domingo, 14 de novembro de 2010
"........ > Vivere < ........"
Eternidade!
Qual seria o seu melhor alento?
Certamente não o poderia saber o homem...
E tenta andar mais que o que consegue,
E tenta viver mais que o que é possível,
e tenta amar, alguém que não sabe o verdadeiro significado de tão puro sentimento!
Planos e projetos são passos primeiros de um exílio não fundamentado.
Sonhos e desejos que nunca se concretizarão!
Engana o homem ao seu próximo...
de atroz e voraz maneira que nem ele mesmo poderia sentir a paz em si!
E tudo se acaba...
O vazio enunciado é, agora, realidade palpável.
Engodo é o caminho traçado pelo homem.
E nâo o vêem em humanidade.
O mais vil animal não conseguiria distinguir sua anima,
A mais horrenda criatura não conseguiria enxergar a fealdade d'alma.
A besta nas urzes!
O quadrúpede nos pedregais.
Um urso que urra as piores notas de uma melodiosa dor.
Ó homem, desperta-te!
Não te é dado o poder de dar, menos ainda o de tirar, a Felicidade.
Não engana-te a ti mesmo!
Mira-te no teu olho os espelhos das águas,
e aprende com aqueles que jamais te poderão ensinar!
Zu ewigkeit!
Qual seria o seu melhor alento?
Certamente não o poderia saber o homem...
E tenta andar mais que o que consegue,
E tenta viver mais que o que é possível,
e tenta amar, alguém que não sabe o verdadeiro significado de tão puro sentimento!
Planos e projetos são passos primeiros de um exílio não fundamentado.
Sonhos e desejos que nunca se concretizarão!
Engana o homem ao seu próximo...
de atroz e voraz maneira que nem ele mesmo poderia sentir a paz em si!
E tudo se acaba...
O vazio enunciado é, agora, realidade palpável.
Engodo é o caminho traçado pelo homem.
E nâo o vêem em humanidade.
O mais vil animal não conseguiria distinguir sua anima,
A mais horrenda criatura não conseguiria enxergar a fealdade d'alma.
A besta nas urzes!
O quadrúpede nos pedregais.
Um urso que urra as piores notas de uma melodiosa dor.
Ó homem, desperta-te!
Não te é dado o poder de dar, menos ainda o de tirar, a Felicidade.
Não engana-te a ti mesmo!
Mira-te no teu olho os espelhos das águas,
e aprende com aqueles que jamais te poderão ensinar!
Zu ewigkeit!
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
O Cântico de Miriam
"Só o Eterno é D'us!
El é o único Senhor!"
Ontem estive pensando sobre Miriam.
A irmã do Profeta Moisés.
Isto mesmo!
A irmã do homem que tirara o Povo de Deus do deserto.
Fico pensando nas exatas palavras que ela cantou...
"Só o Eterno é D'us!
El é o único Senhor!
Pois que lançou ao mar o cavalo e o seu cavaleiro."
Eu nunca estive em latente estado de escravidão.
Mas ultimamente tenho sentido muito isto...
Uma libertação tão grande...
Tão assustadora e jamais imaginada.
"Por que o Eterno tem a Terra por estrado dos seus pés e o céu é o seu lugar de descanso"
Pois o que haveria impossível para El?
Miriam estava certa.
Uma mulher que outrora fora retirada do seio do seu povo...
Amaldiçoada...
Leprosa..
Pótrida...
Fétida...
Tal não poderia fazer eu?
Antes tal como Miriam e agora tal como ela ainda?
Do esgoto saindo para vestir vestes reais e por aos dedos anéis nupciais.
Também eu, hoje, posso dizer:
"Só o Eterno é D'us!
El é o único Senhor!
"Se vós atentardes ao Eterno, o seu D'us, e fizerem reto aos seus olhos, se ouvirem e obedecerem os seus mandamentos, não será lançado sobre vós nenhuma mácula, pois eu sou Yehovah Hafah!*".
*O Senhor que vos sara.
El é o único Senhor!"
Ontem estive pensando sobre Miriam.
A irmã do Profeta Moisés.
Isto mesmo!
A irmã do homem que tirara o Povo de Deus do deserto.
Fico pensando nas exatas palavras que ela cantou...
"Só o Eterno é D'us!
El é o único Senhor!
Pois que lançou ao mar o cavalo e o seu cavaleiro."
Eu nunca estive em latente estado de escravidão.
Mas ultimamente tenho sentido muito isto...
Uma libertação tão grande...
Tão assustadora e jamais imaginada.
"Por que o Eterno tem a Terra por estrado dos seus pés e o céu é o seu lugar de descanso"
Pois o que haveria impossível para El?
Miriam estava certa.
Uma mulher que outrora fora retirada do seio do seu povo...
Amaldiçoada...
Leprosa..
Pótrida...
Fétida...
Tal não poderia fazer eu?
Antes tal como Miriam e agora tal como ela ainda?
Do esgoto saindo para vestir vestes reais e por aos dedos anéis nupciais.
Também eu, hoje, posso dizer:
"Só o Eterno é D'us!
El é o único Senhor!
"Se vós atentardes ao Eterno, o seu D'us, e fizerem reto aos seus olhos, se ouvirem e obedecerem os seus mandamentos, não será lançado sobre vós nenhuma mácula, pois eu sou Yehovah Hafah!*".
*O Senhor que vos sara.
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