sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Sentido Único
Que seria a esperança para alguém que não mais vive?
- morreria talvez novamente em sua tola esperança?-
Viajante na estrada do ser...
Única via divisada!
Nada que perder...
O menos a arriscar...
Se delineia o horizonte ante os olhos,
Trás os montes, há pôr do Sol!
O ontem se dissolve em esperanças no amanhã.
A vida tem se feito afável!
No clamor das montanhas, ouvem-se as cascatas.
Mas..., vide!
O caminho não se faz ao caminhar, antes...
Fecha-se negando passagem.
Acendem-se memórias há muito adormecidas.
Perda que não se queira ter.
Dever que não se queira prestar.
Felicidade? Explosão química desmazelada.
Amor? Vida esvaziada pelo ópio do coração.
Fé? Virtude cega e amestral.
O caminho não se faz ao andar.
Fechar-se!
Não há retorno.
Fachada viva!
Sentido ode mortal!
Norte e Sul invislumbres.
Estrada de ida sem volta: morte!
Sentido único da vida!
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