segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Incontinência

Incontinência insana, meu viver
Qual ave que, perdido o bando, voa sem rumo.

Louco.
Triste!

Espinhos da morte são-me uma ponte para a vida!
Não há verdade que se queira ver!

Um temporal, antes, noite claria...
Inverno, antes, primavera em cores e odores...
Coração dilacerado por uma vida insípida...
Flor sem vida, vaso sem água...

Alma errante na escuridão!
Há verdade que se queira ver?

Incontinência insana, meu morrer.
Navios, leme podre ao mar.

Tristeza.
Insanidade!

A vida é-me um espinho agudo tragado das garras da morte.
Por aqueles que me amam ao me prender!

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