quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Verdades!

A morte não é um milagre!
O sol não surge mais...
Esperar sem paciência, não vale de nada!
Não tenho elogios ao alforge.

Minhas próprias palavras me levam à ruína!
Corro e desabo...
Meu destino já foi traçado (chevem!)
Ando e caio.

Minhas muralhas foram destruídas!
E você canta...
Eu não sei mais o que quero saber!
Meu riso está dilacerado.

"As vezes eu tremo como uma criança pequena"
Cético, vou sorver até o último gole do teu vinho!
Eu cantei pra você e os anjos se regozijaram...
Encare o amanhã!

Não tenho mais nome!
Eu sei pelo menos isto...
Traga as sombras à minha sepultura!
Governe o meu mundo.

As hienas riem ante minha lápide!
Estou me afundando e você canta...
As montanhas se movem abrindo os Sete Mares.
Não dissimulo mais os meus Oito Cardeais!
Magestoso é o círculo de mil e noventa e cinco Virgens a bailar!

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