O Astro-Rei vem despertando o Planeta!
Chegada é a hora do meu repouso.
Um horizonte multicores se apresenta ante o velho homem - cansado de mais pra viver!
O menino tolo é daltônico;
O mar calmo encena uma vida misteriosa!
A juventude gaudia-se à areia.
As lites pontiagudas emergem das entranhas da terra árida - demonstrando a força do seu existir!
As mulheres usam-nas para lançarem de si os seus despojos;
As árvores perdem-se em folhas verdejantes!
Uma mudança refaz o tempo.
As nimbus descarregam-se de suas águas - força que perde a consistência!
A criança busca refúgio junto aos ratos;
As flores desabrocham em Mil chamas!
Missivas partem sem destino.
A sabedoria é requerida pelos jovens que não a despojam - dera eu a vida em torno dela!
A idade esconde-se atrás do medo;
O Sol e a chuva: o que se doa é covarde.
As flores e os espinhos: o medroso bate em fuga.
Sem cor, o colorido: a permanência implica em morte.
Antagonismos não explicáveis.
Verdades mentirosas balbuciadas numa noite quente de inverno.
Mentiras verdadeiras apregoadas a sombra da cruz.
E morre mais um poeta sem rima!
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