Eu prometi tentar.
Eu o fiz.
O progenitor do menino morto provou-me não haver amor.
Eu tentei provar o contrário.
Sua mãe provara-me que as lágrimas, tal qual chuva temporã, lavam a alma.
Eu tentei banhar-me em um oceano de dúvidas.
O sentimento imerecido raio no horizonte.
Eu tentei merecê-lo.
A distância e a paciência apresentaram-se invencíveis.
Eu, ainda assim, tentei vencê-los.
O perdão alargou-se incompatível.
Eu tentei igualá-lo.
A virtude dissoluta expôs suas garras cruéis.
Eu tentei não sentir dor.
Um escudo fosco demonstrou-se como melhor opção.
Eu tentei inutilizá-lo.
A paixão, qual revoada de gaivotas sobre as ondas do mar, tentou aplacar a razão.
Eu tentei agir racionalmente.
Fiquei cego.
Tornei-me surdo.
Fiz-me "o" mudo.
Inundou o meu deserto, a sede.
Purificou a árvore pagã, o raio.
Subliminar, pleno, intátil.
Volúvel.
Tentativas inúteis.
Experiência escrita nos pergaminhos de Al-Aqsa.
Verdade tola demais para ser creditada.
Vida inútil demais para ser preservada.
Solidão amante demais...
para ser descartada!
Zu ewigkeit!
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