terça-feira, 9 de junho de 2009

Alguém sempre dizia...




Alguém sempre dizia que a amava...
Alguém sempre dizia que ela representava o mais importante acontecimento de sua vida...
Alguém sempre dizia que estariam unidos pra sempre....
Alguém sempre dizia que, afora as circunstâncias, para sempre "seriam"...
Alguém sempre dizia...
E a criança acreditou!
Menino tolo!
Com a cabeça nas nuvens;
Fantasiando e vivendo de sonhos idiotas;
Procurando um fim magnífico para cada frase;
Inventando uma razão para se aproximar de alguém, e ainda assim mantendo-se distante;
Intentando tornar-se sombra e viver às sobras.
Imbecil!
Esperando migalhas de honra;
Esmolas de gratidão;
Honrando em troca de honra;
Dando o tudo de si, por um agradecimento visual que fosse;
A escada não o conduz às alturas;
Sua vaidadde adormecida o tem como seu maior inimigo;
O Candeeiro não ilumina o teu caminho;
Muralhas desabam às suas costas;
Precípios, há apenas, à sua frente!
Estás só!
Não te apercebes?
Não te vêem, a tua fealdade afeta os egos...
Do teu altar profano tiveste saudade...
Agora chorem todos por ti.
Não há sentimento que o abone: coração seco, frio e vil.
Permanecer é muito pra ti!
Estar é pedante de mais!
Partir é contrário ao teu ser.
Chorem por ti!
Alguém sempre te dizia! E agora? Que me dizes tu? Estás só e ninguém há que se aproxime de ti!
Tola Criança...



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