sexta-feira, 26 de junho de 2009

Fragmentos...




Uma pétala, solitária, se desprende da flor em meio a um vendaval.
Uma página, conteúdo lícito, torna-se sem cabimento destacada do livro.
Porção de água salgada, não lembra a grandeza e misteriosa imensidão dos mares.
Fragmentos de mim, não te fazem recordar quem eu sou.
Fragmentos de ti, te fazem viva em minha memória.
Cada instante, em cada instância por qual passar.
Permanência solitária desprendida de mim por um forte vendaval;
que não tem cabimento sem o meu eu completo estar contigo;
que não lembra a grandeza nem o mistério de gestos e olhares que falavam por si.
Lembranças da ternura e fragilidade de uma flor.
Observações não compreendidas grafadas em páginas ininteligíveis.
Umidade salínica que não engrandece e elucubra a misteriosa imensidão de um sentimento não compreendido.

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