O toque traz a vida em si!
Ele inicia na derme cálida.
As aparências não sustentam o acreditar.
Ele precisa de gestos que as comprovem.
E vive-se disto!
Direitos não humanizam o homem!
Eles o cegam mais e mais.
A mentira é insistente à porta.
O homem vive nisto!
Cálices pairam à margem do horizonte.
A pureza do sentimento é o som do ocaso.
A lealdade mitificou-se!
A fidelidade - negando-se Fênix - destrói-se nas próprias cinzas...
Companhias? Bah! Não importam! Não se valorizam-nas mais.
A ternura disse a Eternidade: -Tu és curta!
Sobre o Altar do Templo da Escuridão jaz a Inocência.
Para isto e por isto se vive!
Esta vida amada, queria e estimada.
Baralho de naipe único que não ousa-se entender!
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