sexta-feira, 17 de julho de 2009

Baralho de um naipe...


O toque traz a vida em si!

Ele inicia na derme cálida.

As aparências não sustentam o acreditar.

Ele precisa de gestos que as comprovem.

E vive-se disto!

Direitos não humanizam o homem!

Eles o cegam mais e mais.

A mentira é insistente à porta.

O homem vive nisto!

Cálices pairam à margem do horizonte.

A pureza do sentimento é o som do ocaso.

A lealdade mitificou-se!

A fidelidade - negando-se Fênix - destrói-se nas próprias cinzas...

Companhias? Bah! Não importam! Não se valorizam-nas mais.

A ternura disse a Eternidade: -Tu és curta!

Sobre o Altar do Templo da Escuridão jaz a Inocência.

Para isto e por isto se vive!

Esta vida amada, queria e estimada.

Baralho de naipe único que não ousa-se entender!


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