quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Divagações...


Constantemente sozinho na minha dor.
Eu vago na linha da maré!
O pensar é vago e a imagem da Deusa Noturna refletida nos espelho das águas, perde o encanto.
Vieram após mim, por um longo tempo e este ainda sou eu!
Perdendo-me e encontrando abrigo às sombras.
Legando aos pássaros as suas lamúrias e às lágrimas sua vã cristalinização!
Constantemente seguindo em linha reta, não posso ter a alegria do fim da curva, não posso perder minha pobre rota...
Sendo impugnado pelo acaso, vejo o dia amanhecer... Para onde irei? O que farei, quando o Grande Astro me expor as vergonhas?
Desconfortável e passível a tudo e a todos. Mas, não chore por mim, suas lágrimas de nada valem e não me incomodam, dão-me um prazer que tu jamais compreenderás.
Ser desprezado por ti é o que desejo, serve-me à catapulta! Vejo-os se ampliarem os horizontes!
As estrelas não são mais pontos vagos na escuridão!
Rias de mim, zombavas do meu canto, ridicularizara minha dor, pensava-me débil e franco.
Agora, ria novamente, franco é o teu miserável riso, teus lábios não chegam-se sem causar-te repulsa!
E, agora, não estou mais à linha da maré, as águas tragaram esta última vida.
O endereço do desespero? Tu o encontraste!
O franco vence o forte, quando de dor se debate o vil - ele não sabe aceitá-la, compreendê-la - da alma sofrida a dor é o lenitivo.
Ria, agora, para saber e ver como perdeu-se pra sempre!
As águas.
Aquelas que deram vida a vida momentânea!
Abrem caminhos à eterna...


Zu ewigkeit!

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