quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Revelação!


O céu desabou completamente!
Não em chuvas torrenciais...
Os seus olhos foram postergantes!
Propositalmente me feriram...
As palavras foram indóceis!
Tudo bem, durante toda a minha vida, não houveram carinhos verbais...
Gestos seus me mostravam apenas o descontrole diante da situação!
E eu optei por sentir cada um deles, como se houveram feitos exclusivos pra meu delírio...
Não havia sentido em desacreditar-me!
Mas tu zombavas da minha conduta de confiança...
O teu riso descontrolado fazia-me parecer o pior dos idiotas!
E sempre me tive assim mesmo, em tua presença...
Até o teu andar, bailando de um lado ao outro do cômodo, parecia a iminência de o deflagrar de uma guerra!
E eu em tua frente, passivo de tuas ameaças, pelo silvos do dedo em riste...
Me amaldiçoassem os ventos Sul e Norte!
Que eu não mais pudesse contemplar o luar esplêndido, destas noites quentes e húmidas!
Que não mais adentrassem aos meus pulmões o ar que desce dos vales!
Que não mais pudesse eu sentir o tato, o toque, a carícia - rude que fosse!
Verme, abjeto, escória!
Oh, não pudeste ser mais vil em tua condescendência falsificada!
Mas, o coração ainda me bate ao peito!
E agora, o sinto mais presente!
O amor que tenho por ti, minha progenitora, jamais se acabará!
Amo-te, o único amor que deposito, é teu para sempre!


Zu ewigkeit!

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